A saída difícil
Por que lutar contra toda ordem opressiva de máquinas, redes sociais e ideologias que sufocam a condição humana | Ser livre não é brincadeira
[Versão com correções feitas às 11h38]
Camaradas,
Bem-vindos à casa cuja anticasa é a ‘casa’ do BBB. Matéria e antimatéria. Se as duas se cruzam, bum! É o fim mundo.
O Escrevidas é uma pizza de palavras — metade ensaio, metade crônica. A fornada sai às quintas-feiras. A farinha da massa é do moinho do jornalismo cultural. Nos ingredientes entram música, literatura, cinema, TV, arte, ciência, ideias. E sempre há lugar para o inesperado.
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Meu raro leitor já deve saber que escrevo como quem receia a proximidade de um terremoto. Com alguma calma, é certo.
Sob a crosta de serenidade que este Escrevidas persegue, há uma placa tectônica frágil e fraturada.
Temo que estejamos no prelúdio de um colapso. Recapitulo alguns sinais cinza-chumbo.
Esta confusão persistente entre verdade factual, “verdade alternativa” e “narrativas”.
A feroz e sólida divisão social que também afeta as famílias.
A infecção da democracia em toda parte e a expansão mundial da extrema direita.
O mal maior da incompreensão radical: a recusa em tentar compreender — essa cruel automutilação do ser — esse cárcere mental onde o fanático se meteu e fez seu ninho.
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